Na última semana, o secretário de Estado da Educação Vitor de Angelo esteve com a Consul Geral e a Vice-Consul do Canadá, Evelyne Coulombe e Raphaelle Lapierre-Houssian, respectivamente, para estreitamento de vínculo e uma conversa que poderá render bons e mais frutos para a Rede Estadual de Educação.  Participaram, também, a subsecretária de Educação Básica e Profissional, Ângela Cavati e a subsecretária de Planejamento e Avaliação, Isaura Nobre.

Dentre os assuntos abordados, estavam casos de sucesso e programas desenvolvidos por outros Governos de Estado no Brasil, realizados em parceria com empresas canadenses, voltados para a melhora de aprendizagem de estudos da língua inglesa e francesa. Também estiveram em destaque ações que possam resultar em acordos de cooperação internacional entre o Governo do Espírito Santo e instituições canadenses.

Durante o encontro, Vitor levantou possível auxílio do Canadá na reforma do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino. “O Canadá já faz um Ensino Médio que é flexível há 20 anos, pelo menos, e tem uma experiência muito exitosa nisso. O Canadá tem uma dimensão heterogênea, por diferenças culturais, e nos interessou saber como o Governo equacionou tudo isso no currículo que é comum e também que é aberto a especificidades”, disse o secretário.

Vitor tomou como exemplo o currículo que deve ter características próprias no Espírito Santo para os  Pomeranos. “As escolas de Ensino Médio em Santa Maria de Jetibá precisam que no currículo tenha algo que faça sentido para os pomeranos, por exemplo. Então nos interessa saber como o Canadá fez para resolver isso diante ao currículo de Quebec, por exemplo, que é diferente do currículo de Vancouver”, enfatizou.

Como encaminhamento da conversa, a Consul Geral e a Vice-Consul se mostraram interessadas e irão apontar parceiros e instituições do Canadá para que sejam feitos  contatos com o a Sedu nessa reflexão acerca do assunto. Outra ação que renderá parceria é a troca de informações, principalmente com os futuros intercambistas, atendidos pelos Centros Estaduais de Idiomas, diante à dimensão cultural que eles encontram durante a viagem ao Canadá. “Combinamos de tentar trabalhar a dimensão cultural linguística, por meio de uma palestra, por exemplo, para os intercambistas, uma vez que a cultura acaba sendo um choque para estes alunos”, concluiu Vitor de Angelo.

 Texto: Geiza Ardiçon

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