27/08/2024 12h02

Estudantes da disciplina eletiva CozinhAFRO visitam Ilê em Fundão

A visita pedagógica teve o objetivo de proporcionar aos estudantes uma imersão na cultura africana, por meio de uma oficina de acarajé.

Os alunos da disciplina eletiva “CozinhAFRO”, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Vila Nova de Colares, localizada no município da Serra, visitaram, na última terça-feira (20), o templo e espaço culturaI AOTO – Ilé Asé Odé T’Oju Omo, no município de Fundão. A visita pedagógica teve o objetivo de proporcionar aos estudantes uma imersão na cultura africana, por meio de uma oficina de acarajé.

Na ocasião, eles puderam aprender de forma prática e didática sobre culinária, e agregar conhecimento sobre a cultura e as tradições do Candomblé, o que contribuiu para desfazer preconceitos e combater o racismo religioso. Dessa forma, também se buscou promover o reconhecimento da história afro-brasileira e a valorização da diversidade étnico-cultural e religiosa da nossa sociedade.

O acarajé é um prato considerado sagrado pelos praticantes das religiões de matriz africana e tem o seu preparo como ofício registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sendo mais do que um prato típico, é também um patrimônio cultural imaterial da humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

De acordo com a professora Kalliany da Silva Costa, responsável pela atividade, ao visitarem o espaço e participarem da oficina de acarajé, os estudantes puderam aprender sobre a importância da religião na vida das pessoas e o papel que desempenha em suas comunidades, estimulando, assim, o respeito pela diversidade religiosa e pela pluralidade de crenças.

Além disso, o Candomblé é uma religião rica em história e cultura, refletindo a herança africana e a resistência cultural das populações negras no Brasil. A visita proporcionou aos estudantes uma nova visão sobre a influência das tradições africanas na cultura brasileira e sobre as histórias de resistência e adaptação dos povos africanos.

“Ao planejar a visita, nosso objetivo era oferecer aos estudantes a oportunidade de participarem de uma oficina de Acarajé, uma vez que a eletiva tinha seu foco na culinária Afro. No entanto, a experiência superou as nossas expectativas. O diálogo e a vivência desse momento, foi muito além do acarajé. Os alunos puderam aprender muito mais sobre a herança afro-brasileira e a riqueza cultural que esses povos trouxeram, tão valiosos e importantes para todos nós brasileiros”, comentou a professora Kalliany da Silva Costa.

"Gostei muito da experiência porque pude entender melhor como é o funcionamento dentro do terreiro e de que forma é organizado. Acho que a visita contribuiu muito para minha educação antirracista também, pois desmistificou muitos dos preconceitos em relação às religiões de matriz africana. Quando compartilhei minha experiência nas rodas de conversa com alunos do Ensino Fundamental, percebi que eles tinham um olhar muito mais curioso do que preconceituoso, o que é muito positivo para essa geração", ressaltou o estudante Kevin Bryan Campos Santana.

Envie sua sugestão de pauta para: pauta@sedu.es.gov.br

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação da Sedu

Iris Carolina Miguez / Geiza Ardiçon

iclsmiguez@sedu.es.gov.br / gardicon@sedu.es.gov.br

(27) 3636-7706 / 3636-7707

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard

Script LAI