Alunos de Cachoeiro de Itapemirim produzem jornal científico e discutem clima e cidadania
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Projeto interdisciplinar da Escola Fraternidade e Luz promove protagonismo juvenil e educação ambiental crítica.
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Fraternidade e Luz, localizada em Cachoeiro de Itapemirim, desenvolveu uma atividade pedagógica interdisciplinar, envolvendo as áreas de Ciências e Língua Portuguesa. A proposta resultou na criação do Jornal Científico Ambiental, elaborado por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental.
O projeto, iniciado em maio de 2025, está em execução contínua e tem periodicidade mensal. A ação visa fomentar a educação ambiental crítica e dialogar com os objetivos da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. O foco é promover o protagonismo juvenil por meio da produção midiática escolar voltada à conscientização sobre mudanças climáticas e à promoção da justiça ambiental.
As edições do jornal incluem reportagens, entrevistas e ilustrações com temáticas, como sustentabilidade, preservação ambiental e cidadania ecológica. A atividade proporcionou uma experiência pedagógica significativa ao integrar teoria e prática na abordagem de temas ambientais atuais e urgentes.
“A elaboração do jornal com temáticas ambientais possibilita uma formação integral dos nossos alunos, ao ampliar sua visão crítica e incentivar o engajamento com as questões ambientais contemporâneas. Ademais, esse ano o Brasil sediará a COP 30, sendo extremamente relevante discutir as questões relacionadas ao meio ambiente. Logo, a atividade incentiva o desenvolvimento de sujeitos críticos e participativos”, afirmou a professora de Ciências e uma das responsáveis pela ação, Kelly Pinheiro dos Santos.
O estudante João Clêrio, do 9º ano do Ensino Fundamental, também compartilhou sua percepção sobre o projeto. Para ele, foi um prazer elaborar um trabalho tão importante. Ele destacou a necessidade de maior atenção às mudanças climáticas e observou que a maioria das pessoas afetadas por esses eventos são carentes, e que é preciso atuar para minimizar essas desigualdades.
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