Projeto ‘Raízes Ancestrais’ promove conexão entre estudantes e cultura indígena em Aracruz

A aprendizagem além dos muros da escola traz um brilho no olhar e uma alegria em compartilhar o que foi vivido.
Estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Doutor Moacir Avidos, localizada em Governador Lindenberg, participaram de uma experiência de aprendizagem por meio do projeto “Raízes Ancestrais: Conhecendo os Povos Originários de Aracruz-ES”. A iniciativa envolveu 38 alunos dos 6º anos do Ensino Fundamental e teve como objetivo valorizar a história e a cultura dos povos indígenas da região,. A ideia foi promover a valorização de sua cultura e história, pois a falta de informações aprofundadas sobre esses povos pode contribuir para a reprodução de estereótipos e preconceitos, dificultando o reconhecimento de sua importância para a sociedade brasileira.
A proposta envolveu atividades em sala e uma aula de campo realizada no último dia 05 de junho, na Aldeia Temática Tekoá Mirim, situada às margens do Rio Piraquê-Açu, em Aracruz. Durante a visita, os alunos participaram de oficinas culturais, conheceram aspectos da vida cotidiana na aldeia, como a confecção de artesanato, a construção de ocas e o uso sustentável dos recursos naturais. A vivência proporcionou uma imersão intercultural e contribuiu para o desenvolvimento da empatia e da consciência cidadã.
“Foi muito marcante. Eu conheci a madeira da qual é produzido o artesanato, o jeito que antigamente eles caçavam e como vivem hoje. Os povos indígenas têm seus costumes e tradições, e nós precisamos conhecer e respeitar isso”, contou o estudante Marcos Alejandro Alves da Silva Brumm, de 11 anos, aluno da turma 6ºM02, do Ensino Fundamental.
A atividade foi acompanhada pelos professores Rodrigo Fontana Sterquini (História), Sidinéia Helena Rachel (Geografia) e Josiane Zoppi Ribeiro (AEE). Após a imersão na aldeia, os alunos seguiram para a praia de Coqueiral de Aracruz, onde puderam explorar o ecossistema de restinga e discutir temas como sustentabilidade, turismo e economia costeira.
“Fizemos trilhas, aprendemos sobre as pinturas, os alimentos e o Rio Piraquê-Açu. Depois, na praia, abordamos a biodiversidade e a importância econômica do litoral. Foi uma memória indescritível que ficará para sempre em nossos corações”, afirmou a professora Sidinéia Helena Rachel.
Segundo a coordenadora pedagógica Micherlle da Silva Sian Dalfior, a proposta proporcionou uma aprendizagem ampla e significativa: “As mudanças na percepção dos alunos foram visíveis. Aprender fora da sala traz prazer, brilho no olhar e um conhecimento que se torna verdadeiramente transformador.”
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