27/06/2025 11h51

Estudantes vivenciam prática investigativa com apoio da Polícia Científica em projeto interdisciplinar

O projeto teve como principal objetivo aproximar os estudantes do Ensino Médio das práticas da polícia científica e promover a interdisciplinaridade entre os conteúdos escolares e o trabalho pericial

 

A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Mário Gurgel, localizada em Vila Velha, desenvolveu o projeto “Práticas Investigativas – Jovens Peritos”, em parceria com a Polícia Científica do Espírito Santo. A ação foi coordenada pelo professor de Química William Cezar de Lima Silva e teve como objetivo aproximar os estudantes do universo da perícia criminal, promovendo o protagonismo estudantil e a integração entre diferentes áreas do conhecimento.

A iniciativa foi estruturada em seis etapas. A primeira contou com uma palestra introdutória ministrada por um perito oficial criminal, apresentando os fundamentos das ciências forenses. Em seguida, foi realizada a simulação de uma cena de crime envolvendo uma morte violenta, que serviu como base para a divisão dos alunos em estações temáticas, abordando balística forense, biologia forense, papiloscopia e química forense

O projeto estimulou o pensamento crítico e científico dos estudantes, além de promover a interdisciplinaridade entre conteúdos de Química, Física, Biologia, Matemática, Língua Portuguesa e Tecnologia. Os alunos foram incentivados a observar, formular hipóteses, buscar evidências e apresentar conclusões com base em dados concretos.

Os jovens assumiram papéis ativos como “peritos”, questionando, pesquisando e construindo conhecimento de forma autônoma. A experiência também fortaleceu competências socioemocionais como empatia, escuta ativa, responsabilidade e trabalho em equipe.

Segundo o professor William Cezar de Lima Silva, o projeto deixou marcas nos estudantes: “O princípio de Edmond Locard diz que ‘todo contato deixa uma marca’ e, com o desenvolvimento do projeto, não foi diferente. Fomos tocados por uma experiência inter e transdisciplinar que não apenas transmitiu conteúdo, mas despertou nos alunos a capacidade de pensar, agir e transformar com base em evidências e valores”, disse.

A estudante Ana Clara da Conceição Silva, da 2ª série do Ensino Médio, também compartilhou seu entusiasmo com a vivência: “Amei a experiência! Foi um dia de muitas descobertas. Quando os peritos apresentaram a prática forense de forma tão dinâmica, percebi que sonhos podem se tornar realidade. Descobri ciência onde nunca imaginei. Agora, é aprofundar e fazer tudo acontecer”, contou.

 

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