Estudantes criam manual com orientações práticas de combate ao racismo nas escolas
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Material foi construído a partir de vivências, estudos e práticas pedagógicas voltadas à valorização da diversidade étnico-racial.
Durante o ano de 2025, os estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Ana Monteiro de Paiva, localizada no município de Alegre, desenvolveram um Manual Antirracista como resultado de um trabalho interdisciplinar promovido pela equipe pedagógica. A proposta teve como foco a conscientização, o combate ao racismo e a valorização da diversidade étnico-racial no ambiente escolar.
O material foi construído de forma colaborativa, envolvendo pesquisas, rodas de conversa, relatos de vivência, estudos sobre a história da população negra no Brasil e sugestões de práticas antirracistas no cotidiano escolar. A ação contou com a participação da diretora Amélia Jordelina Scardini Figueira, do coordenador pedagógico Daniela Mendonça Deluca, da pedagoga Andreia de Carvalho Lima, da professora de História Lidiana Lordeiro Cogô e do professor de Geografia Ronilson Oliveira Paulino.
A proposta teve como objetivo promover a educação antirracista, fortalecendo o respeito à diversidade, incentivando a reflexão crítica sobre o racismo estrutural e criando um recurso didático que orientasse alunos, professores e a comunidade sobre atitudes antirracistas.
O manual passou a integrar as atividades curriculares e extracurriculares da escola, e os estudantes demonstraram maior consciência crítica sobre questões raciais, engajamento em debates sociais e compreensão da importância da igualdade racial. A produção do material envolveu habilidades como leitura crítica, escrita argumentativa, pesquisa, trabalho em grupo, empatia e cidadania, com integração entre disciplinas como Geografia, História, Sociologia e Artes.
Um dos diferenciais da ação foi o protagonismo estudantil. Os próprios estudantes participaram da autoria e organização do manual, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais significativo. Também houve envolvimento da comunidade escolar por meio de eventos de lançamento, oficinas e debates com pais e representantes locais.
Segundo a diretora da escola, Amélia Jordelina Scardini Figueira, o trabalho teve início a partir da necessidade de tornar o tema mais acessível aos alunos e de oferecer apoio aos professores que ainda apresentavam dificuldades para abordar a temática. “O objetivo foi criar um ambiente de aprendizagem mais justo e igualitário, fortalecendo o reconhecimento e a autodeclaração racial”, destacou a gestora.
“Esse projeto foi muito importante para mim e os meus colegas, porque a gente aprendeu mais sobre o racismo e como ele ainda está presente na sociedade. A gente pesquisou, conversou bastante, ouviu histórias e também escreveu o que achava que podia mudar na escola e fora dela. A ideia do manual é ajudar todo mundo a entender que o racismo é errado e que a gente precisa respeitar todas as pessoas, independentemente da cor da pele. O mais legal foi que a gente participou de tudo!”, compartilhou a estudante Maria Rita da Silva Varela.
CLIQUE AQUI para conferir o manual pensado por alunos dos anos finais.
CLIQUE AQUI para conferir o manual pensado por alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
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