20/08/2024 11h41

Alunos de Vila Velha aprendem um novo olhar sobre Egito nas aulas de História

A iniciativa “Egito – uma civilização negro-africana” buscou aproximar os educandos da história e cultura não contadas.

Os estudantes das 2ª séries do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Francelina Carneiro Setúbal, localizada em Vila Velha, participaram, durante as aulas de História, do projeto “Egito – uma civilização negro-africana”. A iniciativa buscou aproximar os educandos da história e cultura, muitas vezes não contada e que remonta à antiguidade egípcia.

Desse modo, o professor de História Onildo de Souza Moraes deu início ao trabalho afro-localizando e, após, afrocentrando a antiga civilização de Kemet (atual Egito), a partir do protagonismo africano, por meio dos saberes históricos constituídos pela humanidade. Uma vez que esses saberes, no cotidiano escolar, costumam não ser tratados como saberes kemético-africanos, mas sim enquanto saberes ocidentais.

Os estudantes participaram de algumas práticas afrocentradas durante as aulas de História, bem como realizaram uma ação de trabalho coletivo e informativo. Na primeira prática, foram apresentados dois fragmentos de textos aos educandos com elementos filosóficos, históricos e culturais da civilização kemética, de autoria dos filósofos Katiuscia Ribeiro e Renato Noguera, além da discussão teórico-histórica do Egito Negro pelo professor Cheikh Anta Diop. Após socialização e discussão das ideias acerca dos que os estudantes não sabiam sobre o Egito Antigo, teve início a segunda prática.

Na segunda prática, os estudantes participaram de uma palestra acerca dos saberes egípcios no desenvolvimento da Matemática, com a professora Yolanda Pinto, intitulada “Sistema de numeração egípcio: sua influência cultural e científica no mundo”. A palestra propôs uma imersão na rica história da matemática, destacando o sistema de numeração egípcio como um dos marcos iniciais da matemática que conhecemos hoje.

Ao explorar essa antiga civilização, os estudantes puderam compreender como a matemática está intrinsecamente ligada à cultura e como os egípcios desenvolveram conceitos matemáticos complexos e avançados para sua época.

Na terceira e última prática, os estudantes realizaram a sistematização dos principais conceitos, por meio dos saberes filosóficos e matemáticos desenvolvidos pela civilização de Kemet, com a confecção de frases informativas para a construção de um painel informativo sobre os saberes desenvolvidos pelo “Egito Negro”, visando ser mais uma ferramenta na escola para instigar o conhecimento acerca dos valores e saberes da antiga civilização kemetica à comunidade escolar.

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