Entre as atividades da visita estavam roda de conversa sobre a história indígena, apreciação de artesanatos e conhecer os instrumentos musicais.

A Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Renato José da Costa Pacheco, de Vitória, proporcionou aos alunos do Ensino Médio Integrado (EMI), uma aula de campo para conhecerem a cultura indígena Tupinikin, na Aldeia Caieiras Velha, localizada em Aracruz.  Estiveram na aldeia, na última quarta-feira (16), os alunos que participam da Eletiva “Cultura, meio ambiente e povos indígenas no ES”.

Os estudantes foram recepcionados, em uma roda de conversa, pelos guerreiros da aldeia, quando puderam tirar suas dúvidas sobre a história e a cultura indígena e desconstruir estereótipos, conforme apontado pela estudante Anna Carolina Lopes Bernaldo. “Gostei muito dessa nova experiência, pois conseguimos ampliar nossos conhecimentos, nossa visão, e tirar muitos estereótipos que nos foram postos sobre como é a real situação das aldeias indígenas hoje em dia”, disse a aluna.

Entre as atividades da aula de campo estavam roda de conversa sobre a história indígena, apreciação de artesanatos e conhecer os instrumentos musicais utilizados pelos Tupinikins.

Para a professora de Sociologia Fabíola dos Santos Cerqueira, a experiência proporcionou aos estudantes a possibilidade de vivenciar o que aprenderam em sala de aula de forma prática. “A experiência dessa aula de campo, se soma com a escuta dos Tupiniquins, às pesquisas que fizemos nas aulas de Sociologia e aprofundadas na Eletiva”, disse a professora.

A estudante Maria Eduarda de Carvalho Carrancho Silva, ao avaliar sua participação na aula de campo, afirmou que foi uma experiência incrível poder ter a oportunidade de conhecer uma nova cultura e ampliar o repertório de conhecimento. “Com certeza me ajudou muito a crescer como pessoa. Todo o conhecimento será levado comigo para aonde eu for. Adorei o momento de conversa em que eu pude compartilhar um pouco sobre ‘expectativa versus realidade’ e ouvir meus colegas falando sobre a visão deles”, pontuou Maria Eduarda de Carvalho Carrancho Silva.

Os estudantes também aprenderam sobre plantas medicinais, como mencionou a professora Janaína Biral dos Santos. “A experiência pode contribuir e oportunizar aos estudantes uma nova aprendizagem sobre os costumes e a tradição, sobretudo em relação ao uso de plantas medicinais pela comunidade indígena”, explicou a professora.

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