05/03/2020 15h00

Diretora fortalece laços entre escola e comunidade por meio do diálogo

A história da diretora Leonara Coutinho Macolano reflete a de muitas mulheres que trabalham pela qualidade na educação capixaba.

Uma escola localizada em área de periferia, onde questões sociais evidenciam dificuldades como o convívio da comunidade com a violência, o tráfico de drogas e gravidez na adolescência não foram obstáculos para uma mulher que topou a missão e transformou a realidade da unidade de ensino.

No Dia Internacional da Mulher, lembrado no próximo dia 08 de março, a história da diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Elza Lemos Andreata, Leonara Coutinho Macolano, reflete a de muitas mulheres que trabalham pela qualidade na educação capixaba. O relato da história de transformação protagonizada pela diretora simboliza uma homenagem da Secretaria da Educação (Sedu) a todas as mulheres da Rede Estadual de Ensino.

O diálogo é uma de suas marcas na gestão da escola onde Leonara Coutinho Macolano atua como diretora há oito anos. Os resultados de hoje marcam a superação de muitas adversidades que ela encontrou quando chegou à unidade escolar, que atende atualmente mais de 1600 alunos divididos nos três turnos de aula. O resgate da identidade do jovem tem sido uma bandeira levantada pela gestão da escola, o que ajuda a fortalecer o sentimento de pertencimento e, assim, o cuidado com a instituição.

“Conheci a escola totalmente desacreditada quando vim para assumir como professora de história há quinze anos. De lá para cá buscamos enaltecer os trabalhos de excelência, tanto de funcionários, quanto de nossos alunos. Sabíamos que assim poderíamos mudar a ‘cara’ da escola”, destacou a diretora.

Leonara Coutinho Macolano reforça que através de diálogo aberto foi possível entender as necessidades, adequar as atividades e estabelecer novas parcerias para atender melhor aos estudantes. Como exemplo disso, com apoio Polícia Militar conseguiu aumentar a sensação de segurança no entorno da escola e posteriormente, com a Patrulha Escolar, ações de conscientização e prevenção à violência passaram a ser ferramenta importante.

Todo o olhar sensível aos anseios e carências sociais entre os estudantes ajudaram a diretora a fortalecer os laços entre escola e comunidade. “Anualmente promovemos encontros de portões abertos, em que apresentamos e debatemos trabalhos dos alunos sobre questões como dengue, higiene pessoal e muitos outros”, disse.

“Somos a escola da Rede com mais turmas de nono ano, dez no total, e mesmo assim ainda temos filas de espera para estas salas, demonstrando que estamos no caminho certo”, declarou.

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