Escola de Baixo Guandu, tem vencido o desafio das atividades não presenciais com um plano de ação, alinhado ao programa EscoLAR.

A equipe de professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) José Damasceno Filho, em Baixo Guandu, tem vencido o desafio das atividades não presenciais com o plano de ação “Alcance da Aprendizagem em diversos cenários durante a Pandemia da Covid-19”, utilizando ferramentas disponibilizadas pela Secretaria da Educação (Sedu), através do programa EscoLAR.

Segundo o professor de Língua Portuguesa da unidade, Bruno Henrique Castro de Sousa, o maior desafio é fazer com que os conteúdos cheguem a todos os alunos de modo eficiente, estabelecendo vínculo entre o estudante e a escola. “Com o uso das sala de aula virtual, ‘Google classroom’, conseguimos estabelecer prazos, orientar alunos, conversar via ‘chat’, promover videoconferências, enviar e receber trabalhos, vídeos e links com sugestões, orientações e encaminhamentos aos alunos”, afirmou.

Outra ferramenta que está sendo utilizada pela escola é o envio de todas as atividades aos grupos de whatsApp das turmas. Cada turma tem um representante, que faz a comunicação e a ligação para tirar dúvidas e outras questões. Atividades encaminhadas ao e-mail da escola também fazem parte das ações. “A equipe gestora reproduz cópias das atividades, e tomando todas as medidas de segurança/higiene, repassa aos responsáveis dos alunos que não têm possibilidade de estudar com as duas primeiras opções”, disse Sousa.

O professor explicou que foram encontrados na escola três cenários: alunos com acesso à internet (computador e celular); alunos com acesso apenas ao celular, muitas vezes do responsável, por isso a comunicação é feita apenas por “whatsApp”; alunos que não têm acesso à internet/computador/celular. “Ainda encontramos o cenário específico dos alunos com deficiência. Esses alunos recebem o material, adaptado à sua necessidade nos mesmos moldes, divididos da mesma forma, pois há entre eles os mesmos cenários. A cada dia nosso desafio muda, se transforma, mas o relato aqui é o registro de nossa força de vontade, de dizer a sociedade do nosso compromisso com a educação, e de fazer dela uma possibilidade de transformação social”, pontuou.

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