08/07/2024 11h37

Escola de Rio Novo do Sul realiza sessão de cinema para discutir relações étnicos-raciais

A ação teve por objetivo fomentar a construção de uma educação antirracista.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Virgínia Nova, localizada no município de Rio Novo do Sul, realizou uma sessão de cinema multisseriada intitulada Cineblack Virgínia Nova, com tema “promoção da equidade racial e o combate ao racismo”. A ação teve por objetivo fomentar a construção de uma educação antirracista.

O professor Ícaro Assini Secunho Silva disponibilizou um formulário via Google Formulários com quatro opções de filmes para que os estudantes escolhessem. No Ensino Fundamental II, o filme escolhido pela maioria foi “A Princesa e o Sapo”, já no Ensino Médio, o filme vencedor foi “Corra!”. Para que a sessão acontecesse, foram utilizados projetor e caixas de som, para simular uma sala de cinema, além da distribuição de pipocas com sacolinhas personalizadas com a temática da atividade.

O filme “A Princesa e o Sapo” foi o primeiro filme da Disney a trazer uma princesa negra, discutindo a valorização da autoestima entre as meninas negras, que anteriormente não tinham tal representatividade no universo dos contos de fada. Já o filme “Corra!” utiliza o gênero suspense para criar uma metáfora sobre a colonização dos corpos e das mentes das pessoas negras que ocorreu com a escravidão e cujas marcas são sentidas até hoje na sociedade, por meio do racismo estrutural.

De acordo com o professor idealizador da atividade, o Cineblack foi recebido com grande interesse e euforia pelos educandos. Após a sessão de cinema, foram realizadas rodas de conversas sobre os filmes, resultando em diálogos positivos e demonstrando que a conscientização sobre o tema do racismo está modificando a forma de pensar e agir dos estudantes.

“O projeto Cineblack foi um evento na escola. Os alunos estavam ansiosos e aproveitaram cada momento dos filmes. Trabalhar questões complexas de forma atrativa é um desafio no universo escolar. Saber que os filmes puderam impactar de maneira positiva na vida dos alunos é uma certeza da potencialidade da escola enquanto instituição formadora de cidadãos conscientes e humanizados”, relatou Ícaro Assini Secunho Silva.

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