17/05/2019 16h42

Oficina de Arte dinamiza atividades no Núcleo de Altas Habilidades

A proposta foi desdobrar ações da licença poética da artista e meditar nas relações das caixas com a arte e a arquitetura.

Os alunos do Núcleo de Atividades para Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S), receberam nessa quinta-feira (16) a artista Cláudia França para uma oficina de Enriquecimento Curricular. Os estudantes participaram do Projeto de Arte do núcleo e a ação, que faz parte da exposição “Trabalho do chão”, da artista, no qual, está disponível para visitação até o dia 29 deste mês, na Galeria Homero Massena, em Vitória.

A proposta foi desdobrar ações da licença poética de França, meditando nas relações das caixas com a arte para desenvolver, assim, o trabalho de diferentes artistas e refletir na relação entre espaço, casa e arquitetura.

O professor de Arte do Atendimento Educacional Especializado (AEE), Leonardo Freire, que fez a monitoria da atividade, disse que a proposta foi causar uma reflexão sobre a licença poética de Claudia França. “Essa ação foi feita pensando nas relações das caixas com a arte, trazendo o trabalho de diferentes artistas e também na relação com o espaço, a casa e a arquitetura. ”

Exposição Trabalho do Chão

 

Na exposição “Trabalho do Chão”, a artista plástica mineira radicada em Vitória, Cláudia França, recria um ambiente doméstico de forma simbólica para gerar reflexões sobre as noções de paisagem e arquitetura e as relações humanas.


A exposição foi contemplada no edital nº 019/2018 - Seleção de Projetos de Exposições de Artes Visuais, da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Secult) e é composta por móveis e utensílios domésticos da própria artista em um ambiente inusitado, com a perspectiva de visão em diagonal e verbos inseridos sobre o chão da galeria como se fosse um tapete de palavras.  

De acordo com a artista, a reconstrução de uma casa dentro da Galeria é o ponto de partida para discutir a oscilação do que pode ser íntimo ou superficial. 
“A minha linha poética lida com a questão do que é uma casa. De que maneira eu, vivendo numa casa, organizo os objetos, lido com esse espaço físico e convivo com pessoas ou não! Essas variantes entre espaço físico, pessoas e objetos vão determinar graus de tensão na organização dessas relações. Fico observando, com as pessoas, como se relacionam no dia a dia e traduzo essa vivência no chão de mármore da galeria por meio de uma coleção de verbos. Cada ação representa o repertório da domesticidade em que o sujeito opera no cotidiano”, destaca França.

 

Texto: Geiza Ardiçon

 

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