O Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) de Linhares realizou, no dia 30 de setembro, uma atividade pedagógica voltada ao reconhecimento das identidades culturais e ao fortalecimento da ancestralidade africana e indígena. A programação incluiu uma visita à exposição “Arte Africana: Máscaras e Esculturas”, no Palácio Anchieta, em Vitória, e uma roda de conversa no Parque Botânico Vale, conduzida pela professora e escritora indígena Marina Miranda.

Organizada pelo Comitê Antirracista Baobá do CEEJA, em articulação com o componente curricular de Língua Portuguesa, a ação teve como objetivo valorizar a diversidade cultural, refletindo sobre as heranças africanas e indígenas na formação do Espírito Santo e do povo brasileiro. A proposta também buscou promover uma educação humanizada, inspirada nos princípios de Paulo Freire, ampliando as práticas pedagógicas para além da sala de aula e garantindo acesso e inclusão à cultura.

O professor Gilberto Endringer Suave destacou a reação dos participantes: “Eles ficaram impressionados com tudo que viram, tiraram fotos de cada detalhe, como se estivessem descobrindo o mundo, um novo mundo, agora dito de outra forma.”

Para a professora Ercília Ricado Celino, a vivência foi marcante e transformadora. “Foi um tempo de aprendizado profundo e de fortalecimento de laços de amizade. Ver o brilho nos olhos dos jovens e adultos mostrou o quanto essa ação impactou cada um de nós”, disse.

A professora Glauciony Rocha Lôbo reforçou a importância do contato com as expressões culturais. “Essa viagem foi uma experiência enriquecedora, que ampliou nosso conhecimento, fortaleceu a valorização da diversidade cultural do nosso país e despertou nos estudantes um olhar mais acolhedor, crítico e respeitoso”, afirmou.

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