Escola de Guarapari utiliza estatística para mapear etnia e moradia dos estudantes
O objetivo foi relacionar os conteúdos aprendidos com pesquisa de campo, buscando soluções para desafios como abandono e evasão escolar.
Os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Angélica Paixão, localizada em Guarapari, apresentaram, nesta quarta-feira (27), os resultados de uma pesquisa estatística sobre etnia e moradia realizada na escola. Sob a supervisão do professor Rubens Marinho Monteiro, o projeto foi desenvolvido ao longo de três meses pelos estudantes da 3ª série do itinerário formativo de Matemática Financeira, integrando teoria e prática no uso da estatística para análise social.
A pesquisa, que utilizou ferramentas como Google Forms para coleta de dados e Google Earth para mapeamento, revelou informações importantes sobre a distribuição geográfica e étnica dos estudantes. Um dos aspectos identificados foi a distância da residência em relação à escola, chegando a até 25 km, o que impacta diretamente na frequência e no rendimento escolar. Além disso, foi observado que alunos declarados brancos residem em bairros mais nobres, enquanto aqueles que se identificam como negros ou pardos, em sua maioria, vivem em bairros periféricos e mais distantes.
“Esse projeto foi uma oportunidade para os estudantes vivenciarem a produção acadêmica, utilizando a estatística para responder a um problema real do seu ambiente”, destacou o professor Rubens Marinho Monteiro. O objetivo foi relacionar os conteúdos aprendidos com pesquisa de campo, buscando soluções para desafios como abandono e evasão escolar.
A estudante Marcela Lemke Quadrado ressaltou a importância da experiência. “O projeto me fez enxergar as dificuldades de outros estudantes, como a distância de onde residem em relação à escola, e entender melhor como cada aluno do Angélica se identifica em relação à sua cor”, contou a aluna.
A iniciativa contribuiu para ampliar os conhecimentos em Estatística e Matemática, além de promover o protagonismo acadêmico, a convivência em equipe e o uso de recursos tecnológicos. O projeto se consolidou como um exemplo de como a educação pode ser usada para compreender e enfrentar questões sociais, formando alunos mais conscientes e preparados para o futuro.
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