05/08/2024 16h06

Espetáculo de dança contemporânea promove cultura de paz em escolas de São Mateus

 

Durante a programação da Jornada de Planejamento Pedagógico, alunos e equipes de escolas de São Mateus assistiram à apresentação do espetáculo de dança contemporânea ‘Eu não sou uma Sigla’, no auditório da escola Marita Motta Santos. A ação é composta por um solo do artista, bailarino e pesquisador em dança, Marcelo Pires. O projeto é contemplado com recursos do Funcultura, através da Secretaria da Cultura (Secult) e traz a história de uma pessoa sozinha (ou não), disposta a romper o silêncio das violências sofridas, partindo de passagens da sua própria vida.

 

A apresentação abre caminho para assuntos que são universais como infância, abuso, violência sexual, parentalidade, sexualidade, recomeços, isolamento social, entre outros. Estiveram presentes no evento as equipes gestoras das três unidades de ensino, juntamente com os professores de todas as áreas de conhecimento. O objetivo da ação, além de promover a integração entre equipes de escolas de Tempo Integral e parcial da regional de São Mateus, proporcionou o acesso gratuito de vários profissionais da educação a espetáculo de dança contemporânea com uma ferramenta de combate a qualquer forma de violência humana, promovendo a cultura de paz.

 

“O espetáculo, antes de qualquer coisa, provoca inquietação e estranhamento. A performance artística sob audição de discursos e dados reais sobre violência de gênero e raça traz com nitidez a essência da nossa sociedade tão quebrada e preconceituosa”, disse a professora da Escola Emílio Roberto Zanotti, Flávia Pedreti.

 

O professor do CEEFMTI Marita Motta Santos, Ericskon Navarro, complementa: “ser tratado como uma sigla não define as dores das mortes que acompanhamos pela TV - quando noticiadas - muito menos as dores vividas. Ser morto/a pelo simples fato de sua existência não ser validada socialmente é um genocídio sem argumentos, sem lógica, sem sentido”, afirmou.

 

A professora da Escola Américo Silvares, Quitilane Pinheiro, ressaltou que a ação chamou atenção para a questão da violência de gênero. “O espetáculo é um ato político que ecoa por meio de múltiplas vozes à violência de gênero, a qual mulheres, inclusive trans, estão sujeitas”, pontuou.

A diretora escolar Bruna Bonomo destacou que a necessidade de reação da sociedade à violência ano cotidiano. “O espetáculo encoraja para que a cada discurso de ódio tenhamos uma resposta altruísta; que para cada ato de violência tenhamos outro de alteridade, na certeza de que estes são os únicos caminhos capazes de nos conduzir à verdadeira libertação social”, frisou.

 

 


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