A Secretaria da Educação (Sedu), por meio da Gerência Estadual de Educação de Jovens e Adultos (GEEJA), em parceria com o Centro de Formação dos Profissionais do Magistério (Cefope), está realizando a formação continuada de mais de 230 pedagogos e pedagogas da Rede Estadual, que atuam diretamente com a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O primeiro encontro formativo on-line foi realizado, nessa quinta-feira (29), e teve como formadores convidados o especialista em Educação, Carlos José Pinheiro Teixeira, e a estudante universitária Ana Carolina Andrade Costa, integrante do Observatório da Educação Popular e Movimentos Sociais da América Latina, um grupo de pesquisa e extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Os palestrantes apresentaram dados e reflexões sobre a temática “Quem são os sujeitos que frequentam as escolas de EJA da Rede Estadual de Ensino?”, que propôs evidenciar o perfil dos estudantes da EJA, seus anseios, demandas e os movimentos que as escolas precisam fazer para acolher as subjetividades desses estudantes.

“Os encontros on-line irão ocorrer mensalmente até novembro deste ano, trazendo sempre temas pertinentes ao trabalho pedagógico com a EJA e formadores especializados, de modo a enriquecer e aprimorar os conhecimentos dos pedagogos e pedagogas, sensibilizando-os dentro dos princípios da Educação Democrática e Inclusiva, além de fortalecer a recente revitalização das organizações curriculares da EJA e a ampliação da oferta dessa modalidade na Rede Estadual”, disse a gerente da Educação de Jovens e Adultos da Secretaria da Educação, Mariane Folador Berger.

Assessoria Formativas

Nessa quinta-feira (29) e nesta sexta-feira (30), a Gerência de Educação de Jovens e Adultos (GEEJA) promoveu assessorias formativas on-line, com os supervisores escolares das 11 Superintendências Regionais de Educação (SRE).

O objetivo desses assessoramentos formativos foi oferecer suporte aos supervisores que atuam junto às escolas que ofertam a EJA e, assim, aprimorar o trabalho com essa modalidade, com as novas formas de oferta e com os novos componentes curriculares implantados de forma mais ampla a partir de 2021.

Para elucidar o trabalho com um dos novos componentes O Projeto Integrador de Pesquisa e Articulação com o Território (PIPAT), a GEEJA convidou o professor Mário Magno Cosmi, que trabalha com a EJA Profissional na Escola Estadual Germano André Lube, para apresentar um relato de prática sobre o trabalho que desenvolveu com seus estudantes em 2020, fundamentado nas orientações curriculares do componente PIPAT. Já a professora Danielly Herzog, da rede municipal de Vitória, relatou seu trabalho com o Projeto de Pesquisa e Interlocução com a Comunidade (PPIC), componente com uma base estruturante semelhante ao do PIPAT. 

“Os professores convidados buscaram evidenciar a importância de ações educativas que estimulem os estudantes da EJA a se reconhecerem em seus territórios de vivências e interações sociais, além de desenvolverem uma relação de pertencimento com a comunidade e com os espaços em que transitam”, destacou Mariane Folador Berger.

Nos dois dias de encontro, também foram revisitados pontos estruturantes dos documentos orientadores, das diretrizes e das orientações curriculares da EJA, enquanto política pública de equalização. Além disso, foram detalhados os instrumentos de registro e monitoramento dos projetos, das atividades e da carga horária, a fim de resolver dúvidas e orientar o trabalho de assessoramento.

“Esses momentos oportunizam o diálogo, trocas de experiências e permitem que a gerência esteja mais próxima dos contextos e das demandas da EJA, em uma rede tão ampla e diversa, como é a Rede Estadual de Ensino”, frisou Mariane Folador Berger.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon